segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A.V.I - Quando somente o Optometrista resolve.

A função visual exige dos especialistas que se propõem a estudá-la, uma série de conhecimentos de características multidisciplinar. A visão não se limita a uma avaliação dióptrica, ou seja, se existe grau no olho ou não, mas a um conjunto de fatores que podem exercer influencia direta na capacidade visual de uma pessoa.
É exatamente neste contexto que entra o Optometrista como profissional qualificado para cuidar da visão através de uma Análise Visual Integral (AVI).
Este é um novo conceito em cuidados visuais. Realizar uma AVI exige muito do especialista. em contrapartida, gera para o examinado uma satisfação de poder resolver de uma vez tudo o que pode causar alterações em sua visão através de um conjunto de sintomas muito similares entre si.
Pois bem, a AVI se propõe a mensurar de forma técnica e precisa todas as variáveis que influenciam a perfeita fisiologia da visão considerando aspectos pilares como: Motilidade, Fisiologia (Acomodação), Nutrição, Ortopedia, Neurofisiologia, Óptica Fisíca, Ergonomia, Fatores Ocupacionais.
O profissional Optometrista que exerce sua profissão baseada no principio da AVI, diferencia-se no mercado e alcança muito mais resultados.
Uma AVI elimina uma das condições mais comuns em nosso dia-a-dia: o fato de mesmo usando óculos, continuar com dor de cabeça, cansaços, dentre outros sintomas.

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Continua.....

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Audiência pública não chega a consenso sobre regulamentação da profissão de optometrista


A audiência pública que discutiu, nesta quarta-feira (13), a regulamentação da profissão de optometrista terminou sem consenso. Oftalmologistas não concordam com a regulamentação, pois consideram o cuidado com os olhos competência de médicos. Já os optometristas afirmam que, como realizam apenas avaliação primária para prevenção de doenças oculares, as duas atividades não se confundem.

A audiência, realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), teve o objetivo de discutir o Projeto de Lei do Senado (PLS 234/10), de autoria do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), que propõe justamente a regulamentação da profissão de optometrista.

O relator da matéria, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que precisa discutir o assunto de maneira mais profunda com os interessados antes de apresentar um voto definitivo. Para ele, o importante não é beneficiar qualquer classe, mas garantir atendimento oftalmológico a todos os cidadãos, especialmente os mais pobres.

Na opinião do presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Paulo Augusto de Arruda Mello, a evolução da medicina não justifica a continuidade da optometria. Para ele, a atividade é rudimentar e era exercida em localidades onde não havia médicos. A falta de atendimento médico especializado, alertou, poderá comprometer a saúde ocular do brasileiro.

Já o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Elizabeto Gonçalves, disse que somente o médico possui uma visão orgânica para fazer o diagnóstico e detectar doenças que afetam o olho humano, disse. Segundo informou, existem 2.863 doenças relacionadas ao olho. Em sua opinião, a regulamentação da optometria favorece a venda casada de atendimento a problemas de visão, prescrição e comércio de óculos ou lentes de contato.

O representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Marcos Ávila, afirmou que há número suficiente de médicos oftalmologistas no país. Para ele, a melhoria na saúde ocular do brasileiro depende da universalização do atendimento oftalmológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a oftalmologia brasileira é referência mundial, motivo pelo qual o Brasil já sediou três congressos internacionais da área.

Também na opinião do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Célio Jayme Carvalhaes, há médicos suficientes no Brasil. O que falta, segundo ele é melhor distribuição dos profissionais no território brasileiro.

Apesar de ressaltar que os médicos presentes na audiência são profissionais idôneos e respeitados, o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, Ricardo Bretas, disse que a oposição da classe médica à regulamentação "é uma questão de reserva de mercado".

- A saúde não é prerrogativa de nenhuma profissão - frisou ele.

Ao refutar as acusações de que os optometristas promovem a "venda casada", Ricardo Bretas e o professor José Luiz Muñoz Escobar, da Universidade do Contestado, afirmaram que não se pode confundir a atividade dos ópticos (que fabricam e vendem óculos) com a dos optometristas. Segundo Escobar, essa confusão existe porque os primeiros alunos de optometria no Brasil eram ópticos.

Por outro lado, tanto Bretas como Escobar assinalaram que parte dos oftalmologistas, ao vender lentes de contato aos seus pacientes, acaba realizando a chamada venda casada.

Ao explicar algumas das funções do optometrista, Ricardo Bretas afirmou que esse profissional "é o avaliador primário da função visual e também um agente de prevenção de doenças como glaucoma, catarata, anomalias sistêmicas e outras". Ele destacou que, quando nenhuma anomalia patológica é identificada, "o optometrista avalia, corrige e reeduca o sistema visual".

- Esse profissional atua, por exemplo, como reabilitador do estrabismo - observou.

O professor José Luiz Muñoz Escobar acrescentou, ao reforçar a explicação de Bretas, que uma das funções do optometrista envolve a "preparação para o reconhecimento da doença". Como exemplo, ele fez uma analogia com a atuação de um fisioterapeuta que, ao tratar um paciente, identifica um tumor e, para que haja o tratamento específico desse tumor, encaminha o paciente a um médico.

- Uma de nossas funções é servir de filtro para encaminhar pacientes a determinados tratamentos. Não há invasão de competências - reiterou o professor.

Escobar disse ainda que "não se está tentando criar uma nova profissão; a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o trabalho do optometrista".

Ao responder às críticas de que os optometristas estariam tentando "invadir" a área de atuação dos oftalmologistas, Ricardo Bretas disse que é "estranha essa discussão sobre competências, pois a optometria não se confunde com a medicina".

Ricardo Bretas estima que haja no país mais de três mil profissionais com nível superior em optometria e cerca de dois mil com nível técnico.

O senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) questionou "por que o Estado brasileiro autorizou a criação de cursos universitários de optometria".

- Se o Estado autorizou, é preciso fazer alguma coisa, é preciso definir até onde vai a competência dos optometristas - declarou ele sobre a eventual regulamentação da atividade.

Integração

Criador de um programa de melhoria da visão, em que faz atendimentos em todo o Brasil, o médico oftalmologista, Pedro Silveira Gonçalves Filho, defendeu a atuação conjunta de optometristas e oftalmologistas. Ele informou que Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a promoção da saúde de forma multidisciplinar.

O Presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM-MT), disse esperar que se chegue a um entendimento entre os setores, definindo as atividades de ambas as atividades.

Fonte: CBOO - www.cboo.org.br

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Optometristas fazem passeata para reivindicar direitos da categoria


Publicação: 15/06/2011 11:21 Atualização: 15/06/2011 11:56

Optometristas começam neste momento uma passeata na Esplanada dos Ministérios, para reivindicar alguns direitos para a categoria. Segundo o profissional Ricardo Bretas, "os manifestantes cobram o direito de exercer a profissão de forma livre, além da criação de vagas no mercado de trabalho, uma vez que há espaço nas universidades".

Os optometristas reivindicam ainda reuniões com os ministérios da Saúde, Trabalho e Educação, para "conseguir abrir um diálogo e pensar em resolver os problemas que a categoria enfrenta", explica Bretas.

São esperadas cerca de 500 pessoas na marcha. Os optometristas pretendem conversar também com deputados federais e senadores, no Congresso, para discutir o projeto de Lei sobre os direitos da profissão.

Profissão

O optometrista está habilitado a examinar e avaliar a visão, além de ser especialista em diagnosticar alterações visuais de origem não patológica, melhorando o desempenho visual dos pacientes.

Trânsito na Esplanada

O Departamento de Trânsito do DF (Detran) informou que não fará nenhuma operação especial durante a marcha. O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTTRAN) disse que a faixa mais à direita da Esplanada ficará interditada para a passeata seguir pela via. Haverá policiamento no local
Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/06/15/interna_cidadesdf,256986/optometristas-fazem-passeata-para-reivindicar-direitos-da-categoria.shtml



Optometristas fazem passeata e aguardam audiência no Congresso
A passeata dos optometristas continua nesta tarde de quarta-feira (15/6), em Brasília, na Esplanada dos Ministérios. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTRAN), cerca de 400 pessoas participaram da marcha pela manhã. Neste momento, os manifestantes estão no gramado do Congresso Nacional e aguardam para conversar com os deputados federais e apresentar as principais reivindicações da categoria.

Entre os pedidos dos optometristas, estão a regulamentação da profissão e mais vagas de trabalho para a categoria na rede pública de saúde. Segundo o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria (CBOO), Ricardo Bretas, "fizemos uma manifestação pacífica e sem transtorno. Isso é muito bom, pois assim conseguiremos dialogar sem conflitos"

Publicação: 15/06/2011 13:59 Atualização: 15/06/2011 14:48

Abaixo-assinado pela inclusão do Profissional de Optometria em Saúde Pública no âmbito do SUS.

Para:Presidente da República, Ministério da Saúde, Supremo Tribunal Federal, Senadores e Deputados Federais,Conselho Nacional de Saúde, MP- juizado do consumidor.

O Optometrista é um Profissional de Saúde Pública capacitado para executar atividades de atenção no cuidado primário da visão. Presente em mais de 130 países, o Optometrista é responsável por 90 % dos exames da função visual na Inglaterra (refração) e compensação através de óculos, lente de contato e terapias visuais. 78% nos EUA, e 66% da Europa. Reconhecida no mundo todo e citada na OMS, OIT, OPAS, UNESCO, IAPB, entre outras, No Brasil é reconhecida pelo MEC e Ministério do Trabalho e consta nos periódicos internacionais de saúde com publicação de Optometristas brasileiros.

Por interesses de mercado, a revelia da constituição e código de defesa do consumidor estão tentando acabar com essa ciência no Brasil.

Apesar do código de ética médica proibir, alguns oftalmologistas estão legislando em causa própria, confundindo a sociedade e causando prejuízos a milhares de cidadãos que aguardam anos nas filas de espera por atendimento a saúde visual, enquanto alguns oftalmologistas mantêm conluios com casas de óptica e vendem lentes de contato pelo dobro ou triplo do preço. Quem fará o atendimento de cirurgias? Essa sim atividade médica descrita pelo MEC. Porque o Brasil tem o pior resultado de cirurgias de catarata? Porque os brasileiros estão a caminho da Bolívia para atendimento de saúde ocular.

Ante o exposto, pedimos seu apoio para levarmos a Presidenta da República e órgãos do governo o nosso grito, para que sejamos inseridos formalmente como Profissionais de Saúde Pública no âmbito do SUS.

Os signatários.
Para assinar acesse:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10603

Audiência Pública para Regulamentação da Optometria

Comissões
25/05/2011 - 16h47
CAS discutirá decisão da Anvisa de proibir venda de inibidores de apetite
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizará audiência pública conjunta com a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para debater a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de retirar de circulação medicamentos inibidores de apetite. Autor do requerimento propondo o debate, o senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou que o tema foi discutido na CDH no início de maio, tendo ainda permanecido dúvidas sobre o assunto.
- É um tema muito polêmico. Diversos senadores médicos têm posição contrária à determinação da Anvisa e, como ainda não conseguimos esgotar o debate, trouxemos o tema para discussão em conjunto com a Comissão de Assuntos Sociais - explicou Paim, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos.
A relação de convidados para a audiência pública e a data do debate ainda serão definidos pelos senadores.
Optometrista
Por sugestão dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a CAS realizará duas audiências públicas sobre o PLS 234/2010, que regulamenta a profissão de optometrista.
O texto estabelece que esse profissional deve ter graduação universitária em Optometria e prevê sua atuação em pesquisa, promoção, prevenção, avaliação e reabilitação na área da saúde visual.
Para a primeira audiência serão convidados o presidente do Instituto Brasileiro de Optometria e do Sindicato Nacional dos Optometristas, Ivan Sciessere; a coordenadora do Curso de Optometria da Universidade do Contestado, em Canoinhas (SC), Patrícia Werner; o professor do curso de Optometria da Universidade do Contestado, José Luis Escobar; o médico Oftalmologista Pedro Silveira Gonçalves Filho; e o vice-presidente do Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, Ricardo Bretas.
Devem participar do segundo debate o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Paulo Augusto de Arruda Melo; o presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes do Amaral; o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D'Ávila; e o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Carvalhaes.
Ministro do Trabalho
Na mesma reunião, os senadores da CAS aprovaram requerimento da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) convidando o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para apresentar as prioridades e os programas de sua pasta. A data ainda será confirmada pela secretaria da comissão.

Iara Guimarães Altafin / Repórter da Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Diabetes e a Visão

O nosso relacionamento com o mundo é feito, em 80% das vezes, por meio da visão. Apesar da importância desse sentido e de todo o avanço no tratamento do diabetes, a doença ainda é causa de cegueira em parcela considerável da população e 20% dos diabéticos desconhecem a relação entre diabetes e visão.

A principal razão da perda de visão no diabético é o fato de a doença ter uma evolução silenciosa, o que desestimula a procura pelo auxílio clínico. Em contrapartida, há a constatação animadora de que 95% dos casos de perda de visão são preveníveis e daqui para frente falaremos apenas em como preservar a sua visão.

Estudos recentes mostram que diabéticos com bom controle metabólico têm chance 10 vezes superior de manter uma boa visão do que indivíduos mal controlados. Esse é o fator isolado mais importante para a preservação da visão.

Uma queixa comum dos diabéticos é a flutuação da visão, ora boa, ora ruim, que muito provavelmente está relacionada a grandes oscilações da glicemia. O açúcar não varia apenas no sangue, mas nos líquidos corpóreos como um todo. No olho ele provoca refração (grau de óculos). Realizar exame de óculos com a glicemia controlada é um cuidado importantíssimo.

Nas crianças temos um outro componente importante, pois é até os 7 anos de idade que “aprendemos a enxergar” e uma visão clara ajuda esse desenvolvimento. Nessa fase é importante verificar quanto enxergamos e se os dois olhos estão se desenvolvendo igualmente.

Testes, em casa, ocluindo um olho e comparando a visão dos olhos individualmente, podem alertar os pais da necessidade da procura de um Especialista. Não existe limite de idade para procurá-lo e se constatarmos ou tivermos dúvidas sobre quanto a criança enxerga devemos levá-la obrigatoriamente a um especialista.

De todas as alterações oculares relacionadas ao diabetes é a retinopatia a mais temida. A retina é como uma película que recobre o olho por dentro capaz de transformar a luz em estímulo elétrico, que é a forma como o cérebro entende as mensagens captadas pelos nervos. Em sua parte central, ocupando menos de 5% de toda a sua superfície, está a mácula. Esse ponto da retina, que tem um nome especial, é o local onde temos a visão central. Somente se ela estiver afetada é que perceberemos o avanço da retinopatia diabética (conjunto de alterações vasculares da retina provocados pelo diabetes). Ou seja, se a alteração ocorrer nos outros 95% da área da retina não iremos perceber.

Agora entendemos a palavra “silenciosa” colocada acima. Somente um exame preventivo de fundo de olho com as pupilas dilatadas (mapeamento de retina) nos dará tranqüilidade de uma avaliação precisa e correta da nossa saúde ocular. Esse exame é classificado como obrigatório uma vez ao ano em toda pessoa com diabetes.

A classificação atual da retinopatia diabética é derivada de um estudo chamado ETDRS (Early Treatment Diabetic Retinopathy Study) e baseada na chance de risco de perda de visão em 5 anos. Ela é dividida em fases de retinopatia não proliferativa e proliferativa, onde as fases não proliferativas apresentam baixo índice de cegueira e nas fases proliferativas o tratamento com laser é necessário para evitar a evolução da perda de visão.

O laser previne a cegueira causada por retinopatia diabética por diminuir ou extinguir a formação de vasos anômalos na retina. Esses vasos causam hemorragias e descolamento tradicional da retina, que são as principais causas de cegueira pelo diabetes.

O tratamento com laser pode reduzir essa chance em aproximadamente 70% dos casos de forma isolada ou chegar a 90% quando associado ao controle glicêmico. Quando ocorre o descolamento da retina, torna-se necessária a indicação de tratamentos cirúrgicos longos, onerosos e de prognóstico reservado.

Alguns fatores podem influenciar na gravidade com que o diabetes atinge o olho:-

Pressão arterial – Níveis pressóricos normais auxiliam um bom controle da pressão arterial, principalmente a diastólica (pressão arterial mínima), está relacionado ao desenvolvimento de nefropatia (albuminúria), angiopatia e retinopatia, dobrando o risco de perda visual.

Neuropatia – As complicações estão relacionadas às alterações da pressão arterial, tanto para mais como para menos, decorrentes da neuropatia.

Genética – Estudos epidemiológicos evidenciam a importância de fatores genéticos na determinação, evolução e prognóstico da retinopatia diabética. A presença do haplotipo HLADR8 está associada a uma freqüência 5 vezes maior de retinopatia.

Graças a todos os estudos realizados nas últimas três décadas, o conhecimento clínico formou bases sólidas para o desenvolvimento de padrões de prática preferencial para o tratamento do diabetes no olho. Dessa maneira, podemos preservar a visão por toda vida na grande maioria das pessoas conscientes dessa doença, que estão cada vez mais superando os seus obstáculos, tendo uma vida longa e, o mais importante, com qualidade.


Fonte: Revista  “Viva Melhor A1C<7” – Publicação da Aventis Pharma Ltda.

O Optometrista verificando a presença de alterações devido a diabete, encaminha o paciente para o Especialista em retina.

I Marcha Nacional pela Optometria

15 de Junho em Brasília
31/5/2011 - 08:19
 
Fonte: CBOO
15 de Junho em Brasília
Mobilização dos Optometristas para Audiência com a Presidente Dilma.

O Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria - CBOO convoca os Ópticos e Optometristas de todo o país para a I MARCHA NACIONAL PELA OPTOMETRIA, que acontecerá no dia 15 de junho de 2011, em Brasília-DF.
Aproveitando o cenário político da capital Federal e o destaque das Manifestações sociais e seus positivos resultados, vamos, dentre outros:

*Mostrar os milhares de Optometrista, profissionais da saúde visual, devidamente habilitados, reconhecidos em todo o mundo, com diplomas autorizados e registrados pelo Estado e que estão impedidos de exercer livremente sua profissão;
*Apresentar à sociedade a importância e os benefícios da Optometria para a Saúde Visual brasileira;
*Conscientizar a sociedade dos prejuízos causados pela monopolização da área da saúde pela classe médica;
*Protestar quanto às arbitrariedades das VISAS por todo o país, que negam, sem fundamento, as licenças de funcionamento, apreendem equipamentos e tratam os profissionais como bandidos;
*Exigir uma Audiência com a Presidente da República;
A I MARCHA NACIONAL PELA OPTOMETRIA promete ser um marco na história. Sairão caravanas das cinco regiões do Brasil.

A Concentração começa às 10h, em frente à sede do CBOO, e sairemos em Marcha até a Esplanada dos Ministérios, passando pelo Ministério do Trabalho, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, STF e Congresso Nacional.
 
I MARCHA NACIONAL PELA OPTOMETRIA
Local:
Sede do CBOO rumo á Esplanada dos Ministérios
Data: 15/06/2011 - às 10h
Mais informações:
www.cboo.org.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Óculos de Descanso Existem?

Várias pessoas já se acostumaram com os famosos "óculos de descanso". Agora pergunta-se: estes óculos realmente existem?

Bem, partindo-se da premissa que se existe sintoma existe um agente causador, seria correto então focalizar a atuação do Optometrista no sintoma ou na causa.?

Sabemos que a sintomatologia apresentada por alguém que se queixa da visão é muito semelhante considerando quatro grandes eixos de análise visual.

1 - Análise Óptica - Avalia-se a existência de uma ametropia ( miopia, hipermetropia, astigmatismo);
2 - Análise Motora - Avalia-se o perfeito alinhamento dos olhos permitindo uma visão binocular satisfatória para visão de longe e perto. Mede-se para isso valores como  ACA, PPC, RFP, RFN, etc...
3 - Análise Fisiológica - Avalia-se aspectos acomodativos (presença de presbiopia) ou, em pacientes jovens, a capacidade de acomodação diante de algum estímulo. Mede-se valores como AA, ARP, ARN, Flexibilidade, etc..
4 - Análise Ocupacional - Ou habitual, avalia-se a utilização da visão no dia-a-dia. Observando aspectos como, iluminação do local de trabalho, postura ergométrica, atividades com PC, dentre outras.

Diante destas análises, obrigatórias durante o atendimento do Optometrista, e mediante os sintomas apresentados, certamente encontraremos uma causa. Assim, os óculos prescritos jamais teriam o caráter de descanso mais, um tratamento com foco direto na causa e um necessário acompanhamento clínico.

Com estas poucas palavras sou adepto da teoria, já comprovada pela prática, de que não existe óculos de descanso. O que podemos apresentar para o paciente de forma correta é o tratamento para eliminar de uma vez por todas os sintomas apresentados.

Este é um grande ítem que serve para diferenciar ainda mais a atuação de Optometristas frente ao trabalho de outros especialistas.

O que você acha? Já lhe prescreveram óculos de descanso?

Depois aprofundaremos mais este tema.

Atuação do Optometrista - Ótica ou Consultório?!

Em sua opinião o Optometrista teria um reconhecimento maior exercendo suas funções dentro de uma óptica ou em um consultório independente?
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Optometria - Cultura ou Legalidade?

Em sua opinião a Optometria ainda enfrenta problemas devido a aspectos legais ou culturais?
Comente.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CUIDADOS COM A VISÃO
A maioria absoluta de toda a nossa compreensão e o entendimento das coisas que nos cercam, depende de nossa visão. Por isso, todo cuidado com a saúde visual é pouco. Considerando os vários problemas que podem prejudicar nossa visão, procure um especialista regularmente.
No mundo inteiro existem 02 profissionais que cuidam da visão. O Oftalmologista, que se forma em uma universidade para tratar de doenças que afetam os olhos como catarata, glaucoma, doenças da córnea, doenças da retina, entre outras e o Optometrista que possui formação técnica e universitária para tratar de transtornos da visão como miopia, hipermetropia, astigmatismo, etc...
DIFERENÇAS ENTRE OFTALMOLOGIA E OPTOMETRIA
Inicialmente é muito importante dizer que Optometria é uma Ciência e a Oftalmologia é uma Especialidade médica. Os dois profissionais, o Oftalmologista e o Optometrista, são totalmente capacitados para cuidar de nossa visão. A grande diferença está no processo de formação educacional de cada um deles. Enquanto o Oftalmologista estuda para realizar cirurgias delicadas nos olhos, o Optometrista estuda para cuidar das dificuldades visuais através de óculos, lentes de contato ou até mesmo exercícios para os olhos. O Oftalmologista trabalha em consultórios, clínicas ou hospitais. O Optometrista, de acordo com o Ministério do Trabalho, pode trabalhar em Ópticas, clínicas, hospitais ou departamentos de saúde.
Outra grande característica do Optometrista é que ele também é Óptico podendo assim indicar a melhor lente e o modelo de armação que lhe ofereça o máximo desempenho visual.
Portanto, se você precisar fazer uma cirurgia nos olhos, procure um Oftalmologista. Já se quiser melhorar a visão em seu trabalho ou em qualquer outra situação de dificuldade, procure um Optometrista.
A Optometria no mundo é devidamente regulamentada. Por conta disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS), intitulou a Optometria como a Primeira Barreira contra a Cegueira mundial.